quarta-feira, 22 de maio de 2013

Minha casa, minha rua.


Eu quero aprender e não competir !


Hoje mais cedo, assistindo uma reportagem sobre atletas olímpicos, parei alguns minutos para refletir acerca da competição a que estão expostas crianças às vezes com menos de cinco anos de idade. Em seguida me vieram alguns pontos: este termo-conceito, competição. Competir para obter exatamente o que?? O triunfo, a glória, a exaltação por outros? E o principal, em que isso toca o ser humano para ele transformar algo nascido da grandiosidade de Deuses do Olimpo, para, pelo que parece, a entrada também, do esporte na competição mercadológica?
A meu ver atletas tornaram-se máquinas e se não me engano já existem tecnologias super avançadas exclusivas para treinos, adequação de atletas, com o fim de alcançar o melhor desempenho nas competições, ou seja, mais uma vez, o competir como importância central.
È engraçado como hoje por duas vezes me deparei com este conceito, primeiro em uma conversa, onde a mãe de uma criança de oito anos me explicava um ocorrido: seu filho estava freqüentando aulas de natação e começando a nadar de forma adequada, chama atenção da professora que o insere em uma campeonato interno que faria com vários alunos cada um nas suas faixas etárias.
Muito bem, chegado o dia da tal competição, a criança perde e obviamente, fica triste, chora e por fim chega até sua mãe, que neste momento, soltava aquelas clássicas frases ' você precisa aprender a perder, meu filho ...', se vira para ela e para a professora e lhes fala: eu vim aqui pra aprender a nadar e não para competir .
Percebe-se que quem deu a lição não foram os adultos, competidores em demasia, frutos de um mundo onde o competir, o se destacar está entranhado no cotidiano contemporâneo.
Segundo momento que o terno competição entrou neste dia de hoje, foi na reportagem citada no início. Onde percebi novamente, o quão cedo estão 'treinando' o corpo humano para uma adequação esportiva, e para uma exarcebação do competir em detrimento do aprender que, ao menos para mim, seria mais engrandecedor não só para o individuo, mas pra toda uma cultura, desviando o foco do : eu sou o melhor, para, eu também posso ser bom nisso.