no auge de uma inflação de animos e de festas de fim de ano chatas, desfazemo-nos !!!!
A utopia nos mostra formas outras de ao menos dar possibilidades de não-estagnação de pensamento.
Em dias atuais, onde a obscuridade de imaginação, a penumbra das auto-ajudas enquadram nossos pensamentos, escritas e falas, um corte nesta cadeia gera uma alternativa.
Determinadas formas acadêmicas de vivenciar a Psicanálise se mostram espelhos do senso comum, neblinam o artifício propulsor da teoria fundada por Freud, empoeiram nossos pensamentos e caem no erro dos guias de cabeceira: a mesmice.
No furor de uma máquina sem pausa para pensar, na constante cobrança por produções cientificas recai hoje o academicismo da Psicanálise, criando neste formas reflexas deste contexto autômato, ou seja, sem criação, com falta à inovação, recusa ao diferente da forma convencional. Por isso, creio um corte antes (ou no meio) do colapso se clama.
Remete ser isto, uma anestesia acadêmica reflexo da anestesia vivida atualmente, capturando aqueles que produzem seus textos acadêmicos, criando nestes automatismos, e talvez opacidade. Revelando na utopia ou em preceitos da arte não uma nova forma, mas ao menos uma discussão do que ela pode pausar nestas atividades embrutecedoras.
Evidentemente as Utopias não nos dirão onde, como ou por que fazer o corte, muito menos, o que pretende com isso, mas apostamos que refletir sobre esta questão, é fundamental para podermos quem sabe atravessar a obscuridade do instante, como dizia Ernst Bloch, no Principio da Esperança.
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